Leitura sem fronteiras - Tradutor

Mostrando postagens com marcador Itaquerão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Itaquerão. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Movimento dos Sem-Teto X "Crimes da Copa"


O Fato:



Movimento dos Sem-Teto invade Fielzão para protestar contra "crimes" da Copa


Integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) invadiram nesta quarta-feira (4/4) o terreno onde está sendo construído o novo estádio do Corinthians, o Fielzão. De acordo com funcionários que trabalham nas obras, cerca de 300 manifestantes chegaram ao local por volta das 11h20 fazendo barulho e provocando baderna, impedindo a realização dos trabalhos.
O MTST publicou em seu site oficial que está realizando em todo o Brasil, nesta quarta, protestos contra aqueles que chama de "crimes da Copa". A manifestação é promovida, segundo o movimento, pela frente nacional Resistência Urbana.
Veja a nota oficial do MTST:
"Quarta-feira, dia 4 de abril, será lançada a campanha nacional Contra os Crimes da Copa, promovida pela frente nacional de movimento populares Resistência Urbana. As ações vão acontecer nas cidades de São Paulo, Manaus, Brasília, Belo Horizonte, Cuiabá, Fortaleza, Rio de Janeiro e Curitiba (cidades que vão sediar eventos da Copa). Em cada cidade, os manifestantes vão se reunir em frente a um dos estádios que estão sendo construídos ou reformados. Em São Paulo, a manifestação será às 10h da manhã, diante das obras do estádio da abertura do evento, em Itaquera. Além dessas cidades, São Luiz e Belém que, embora não sejam cidades-sede já sofrem com os efeitos dos preparativos para o megaevento, também realizarão manifestações.
O objetivo fundamental da campanha é denunciar como as ações empreendidas para a preparação da Copa prejudicam a grande maioria da população brasileira e propor a realização de um plebiscito popular sobre os temas da Copa para que todos possam opinar acerca das decisões.
A Resistência Urbana coloca-se:
     1. Contra os despejos e remoções relacionados às obras dos megaeventos.

     2. Contra o uso de dinheiro público para os megaeventos. Por investimento em políticas públicas.
     3. Contra a ingerência da FIFA. Soberania não se negocia."

Fonte: Portal R7


A Opinião:

Até para se manifestar o povo brasileiro deixa para última hora. Vivemos no país do "Deixo a vida me levar", vale tudo desde que não fiquemos de fora da festa. 
O povo brasileiro gosta de um oba-oba e detesta aqueles que pensam antes de comemorar (são chamados de pessimistas). Depois que as coisas começam a dar errado tentam se unir e realizar manifestações para abrir os olhos da população. 
Bem, não foi ontem que o Brasil se candidatou e tem pelo menos um ano que está escancarado o superfaturamento das obras. 
Os pontos apresentados pela resistência urbana merecem atenção? Claro que sim! A maioria dos brasileiros concorda. O que incomoda é a dificuldade que o povo tem de se prevenir. A falta de investimentos na educação favorecem a massificação, então é fácil cometer absurdos quando se tem uma nação de marionetes.
E mais, é possível que ainda nesse momento tenha pessoas que vão afirmar que isso é perseguição com o Corinthians.
Apesar de todos os problemas a Copa vai acontecer no Brasil e o povo vai aplaudir, iremos nos esquecer de todos os prejudicados, de toda a vergonha, de toda a lama que nos afundamos para que o povo tenha o circo.
De resto a história (manipulada pela grande mídia) fará questão de apagar restando a história (dos historiadores) manter a verdade acesa para que erros como esse não se repitam.




sábado, 16 de julho de 2011

Itaquerão (Fielzão) e Tevez


O Fato número 1:

Comitê aceita garantias financeiras para construção do Itaquerão

As 12 cidades que serão sede da Copa do Mundo de 2014 já provaram ao Comitê Organizador Local (COL) que têm os recursos para construir ou modernizar os estádios que ofereceram para a competição, após a aceitação das garantias financeiras oferecidas por São Paulo, a única que faltava.
Após as finanças para a construção do Itaquerão terem sido aprovadas, "ficou resolvida a última dúvida em relação ao financiamento dos estádios para a competição em 2014", segundo comunicado emitido pelo COL.
O Comitê, no entanto, esclareceu que anunciará apenas em outubro quais serão as cidades nas quais serão realizados o jogo de abertura e a final da Copa. Contudo, há um acordo para que o Maracanã sedie a decisão, enquanto São Paulo, Belo Horizonte e Brasília pleitam a primeira partida.
O COL, no entanto, destacou o empenho tanto das autoridades regionais e municipais de São Paulo quanto do Corinthians, que será dono do estádio, para obter os recursos necessários para assegurar que a maior cidade do país também será sede do Mundial.
"Essa aprovação em tempo recorde (menos de um ano) é fruto do empenho do Corinthians e do poder público de São Paulo, especialmente do governador Geraldo Alckmin e do prefeito Gilberto Kassab", afirmou o presidente do COL e da CBF, Ricardo Teixeira, citado na nota.
As garantias financeiras foram apresentadas na segunda-feira, depois que o Corinthians chegou a um acordo para que a construtora Odebrecht, que se encarregará da construção, também será responsável pela captação dos recursos.
Conforme o acordo, as obras serão garantidas por um fundo de investimentos imobiliários a ser criado e que venderá participações no mercado. Tal fundo terá a Odebrecht em sua estrutura, o que garante que a construtora ajudará a financiar a obra.
O clube paulista obterá parte dos recursos para financiar seu estádio de um crédito de R$ 400 milhões oferecido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Além disso, o Corinthians também se beneficiará de uma lei aprovada no mês passado pelo Conselho Municipal de São Paulo e que lhe garante isenções fiscais de R$ 420 milhões para a obra.
Em março, a Fifa chegou a ameaçar excluir São Paulo da Copa pela demora em definir o estádio que será utilizado na competição e em apresentar as respectivas garantias financeiras.
A entidade, além disso, retirou a capital paulista da lista de cidades que organizarão a Copa das confederações, que será disputada em 2013.


O Fato número 2:

Jornais ingleses dizem que Corinthians subiu proposta por Tevez

Na quinta-feira, Andrés Sanchez assegurou que o Corinthians não aumentaria "um centavo" da proposta de 40 milhões de euros (cerca de R$ 89 milhões) que fez ao Manchester City para contratar Carlos Tevez. Menos de 24 horas após a declaração, porém, os jornais ingleses apontam uma nova oferta de 40 milhões de libras (R$ 101,4 milhões) do clube brasileiro.
De acordo com o Daily Mail, os corintianos fizeram a nova proposta, equivalente a 45,5 milhões de euros nesta sexta. Já o The Telegraph informa que Andrés Sanchez ofereceu os mesmos 40 milhões de euros, mas com 4 milhões de euros adicionais, totalizando a oferta em 44 milhões de euros (R$ 98 milhões).
De qualquer forma, a confirmação de Tevez como reforço do Corinthians está próxima de acontecer de maneira oficial. O provável aumento na proposta explica a proximidade do acerto oficial da negociação.
O Manchester City gostaria de receber 50 milhões de libras (quase R$ 127 milhões) para se desfazer de Tevez, mas o forte desejo do jogador em deixar o futebol europeu deve convencer os ingleses. O clube ainda negou uma oferta de 52 milhões de euros (quase R$ 116 milhões) da Juventus, da Itália, comentada por Andrés Sanchez. 

A Opinião:


Algo cheira muito mal nessa história. Analisando os dois fatos, de um lado temos a construção de um estádio privado com precioso e generoso auxílio de recursos públicos e isenção fiscal e de outro o mesmo clube, que depende desse auxílio, disposto a gastar em torno de R$ 100 MILHÕES  para contratar apenas um jogador.
Vejo muitos louvando o poder aquisitivo dos clubes brasileiros que passam a repatriar craques, mas não vejo ninguém falando em investigar essas cifras milionárias em um país que pretende erradicar a pobreza.
Essa série de eventos no Brasil não podem servir para aumentar a maracutaia, do contrário, em vez de lucro e destaque internacional, estaremos mergulhados em dívidas e crise. Precisamos ter senso crítico e analisar friamente cada notícia.
Acho estranho um clube se reestruturar a esse ponto em apenas 3 anos, basta lembrar que em 2008, o mesmo Corinthians estava na série B do campeonato brasileiro e em crise.
Mas o futebol é um negócio extremamente complexo, acho que até demais para a cabeça do povo brasileiro que prefere continuar batendo palmas para maluco dançar.


O Debate:

Você é a favor da isenção fiscal para o Itaquerão?