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sábado, 24 de dezembro de 2011

CNJ

O Fato:

Juízes defendem corregedora e expõem racha da categoria

Um grupo de juízes federais começou a coletar ontem assinaturas para um manifesto público condenando as críticas feitas pela Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) contra a atuação da corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon.
“A agressividade das notas públicas da Ajufe não retrata o sentimento da magistratura federal”, diz o manifesto, que já reúne 43 assinaturas.
“Em princípio os juízes federais não são contrários às investigações promovidas pela corregedora. Se eventual abuso investigatório ocorrer, é questão a ser analisada concretamente”, dizem os juízes, para os quais não é razoável “impedir a atuação de controle da corregedoria”.
A polêmica começou quando o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, mandou parar a investigação no Tribunal de Justiça de São Paulo, primeiro alvo da corregedoria do CNJ.
Os juízes então passaram a acusar a ministra Eliana Calmon de quebrar o sigilo de todos os magistrados e servidores que foram alvo da varredura do Coaf –um total de mais 200 mil pessoas.
A ministra rebateu e disse que as acusações são uma maneira de tirar o foco da investigação do CNJ.
A ideia de coletar apoio em favor de Eliana Calmon surgiu em uma lista de discussão de magistrados federais na internet. Foi proposta pelo juiz federal Rogério Polezze, de São Paulo.
Ela ganhou adesões após manifestação do juiz Sergio Moro (PR), especializado em casos de lavagem de dinheiro, que não está convencido de que houve quebra de sigilo de 200 mil juízes, como alegam as associações. “Não estou de acordo com as ações propostas no STF nem com as desastradas declarações e notas na imprensa”, disse.
Marcello Figueira (RJ) disse que “assinava em baixo do que afirmou o colega Sergio Moro”. O juiz federal Jeferson Schneider (MT) disse que não se sentia “representado pela Ajufe”.
Fonte: Correio do povo
A Opinião:

O discurso de impunidade no Brasil precisa acabar, pessoas de bem estão se levantando contra os crimes cometidos pelos poderosos, tentando assim moralizar o Brasil.
E por isso, o povo precisa fiscalizar e lutar para que pessoas como Eliana Calmon e Marcelo Freixo, por exemplo, não tenham o mesmo fim da juíza Patrícia Acioli. São heróis corajosos, simplesmente por fazer o que é correto e não o que é conveniente. 
O Brasil precisa valorizar o coletivo, não pode ser bom para a minoria e ruim para a maioria.
É necessário moralizar o nosso Poder Judiciário que, por conta de alguns, fede tanto ou mais que os poderes Executivo e Legislativo. A luta contra a corrupção precisa ser constante.
E você também pode colaborar nessa luta contra a corrupção, cortando o mal pela raiz, sendo honesto e ensinando as crianças o valor da honestidade.
Pois a criança que rouba um lápis do colega hoje, será aquela que vai desviar o dinheiro público no futuro.
E esse problema é tão antigo no Brasil que há mais de um século Rui Barbosa disse: "De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto."
CHEGA DE TER VERGONHA DE SER HONESTO.

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