O Fato (?):
"A Privataria Tucana" entra no ranking de livros mais vendidos pela web
Lançado em 9 de dezembro deste ano, o livro “A Privataria Tucana”, do
jornalista Amaury Ribeiro Jr., alcançou o topo do ranking de livros mais
vendidos do site especializado em mercado editorial PublishNews. O site
contabiliza as vendas de 12 livrarias –Argumento, Cultura, Curitiba,
Fnac, Laselva, Leitura, Martins Fontes SP, Nobel, Saraiva, Super News,
Travessa e da Vila.
A obra aponta supostas irregularidades nas privatizações ocorridas durante os governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). O livro afirma também que amigos e parentes de José Serra mantiveram empresas em paraísos fiscais e movimentaram milhões de dólares entre 1993 e 2003.
Entre 12 e 18 de dezembro --última contabilização--, foram vendidos 9.032 exemplares do livro, que ficou atrás somente da biografia de Steve Jobs, de Walter Isaacson (17.784 unidades vendidas), da ficção “As esganadas”, de Jô Soares (16.150), e de “O Cemitério de Praga”, do semiólogo italiano Umberto Eco (9.083).
Na semana anterior (5 a 11 de dezembro), foram vendidos 2.414 exemplares do título em três dias, já que a obra foi lançada no dia 9.
Segundo a Geração Editorial, que publicou o livro, a primeira edição teve uma tiragem de 15 mil exemplares, que se esgotou na editora. Foram reimpressas 60 mil unidades, já que, de acordo com a Geração Editorial, cerca de 50 mil já tinham sido vendidos às livrarias antes de o lote checar à editora.
A Fnac afirmou que os exemplares da primeira edição do livro se esgotaram em três dias, e que o principal canal de vendas foi a internet. Uma nova encomenda foi feita no mesmo dia, mas os livros sumiram das prateleiras em três dias. Quanto à segunda edição, que chegou às lojas no último dia 16, a Fnac informou que 25% dos exemplares já tinham sido comprados por clientes na pré-venda.
A livraria comparou as vendas de “A Privataria...”, nos primeiros dias após o lançamento, às de grandes apostas editoriais do ano, como a biografia de Jobs e o último livro de Jô Soares. Assim como o próprio autor, a Fnac atribui a grande procura pelo livro à repercussão dada ao título nas redes sociais.
Já Saraiva afirmou que, para um período de cinco dias, o livro bateu o recorde histórico de encomendas na Saraiva.com. A empresa aponta que as vendas foram impulsionadas pelo destaque que o título ganhou nas redes sociais. Na Livraria da Folha, a obra foi a mais vendida entre todas as categorias na semana de 19 a 26 de dezembro.
O autor se disse surpreso com a vendagem. “Ninguém esperava. Os editores não esperavam, as livrarias não esperavam”, disse. “As redes sociais têm participação importante. Hoje já não se precisa mais de repercussão em programas de TV, em grandes veículos”, afirmou.
Fonte: Primeira Edição
Duas visões distintas sobre o livro:
A Opinião:
Um livro que desperta polêmica. Não sei ainda se pelo seu conteúdo, pois ainda não li, ou pelo excesso de propaganda.
Fato é que o povo brasileiro, que andava anestesiado e aceitava todo tipo de corrupção, começa a abrir os olhos e participar mais da vida política do país, mesmo que a passos lentos.
As privatizações precisam ser bem-feitas e fiscalizadas para que os bônus sejam superiores aos ônus.
No governo do PSDB é fato que as privatizações modernizaram o país e permitiram que o Brasil recebesse muitos investimentos até hoje, mas a que custo isso foi alcançado? Teria outra maneira de acelerar o desenvolvimento do Brasil?
É importante rever sim a forma como as privatizações foram realizadas para não repetir os erros no futuro, porém mais importante ainda é evitar que os erros do PSDB não sirvam como propaganda política do PT em um jogo cada vez mais sujo e fedorento que resume a disputa presidencial no nosso país a dois partidos e uma série de partidos parasitas enfraquecendo demais a democracia no Brasil.
A obra aponta supostas irregularidades nas privatizações ocorridas durante os governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). O livro afirma também que amigos e parentes de José Serra mantiveram empresas em paraísos fiscais e movimentaram milhões de dólares entre 1993 e 2003.
Entre 12 e 18 de dezembro --última contabilização--, foram vendidos 9.032 exemplares do livro, que ficou atrás somente da biografia de Steve Jobs, de Walter Isaacson (17.784 unidades vendidas), da ficção “As esganadas”, de Jô Soares (16.150), e de “O Cemitério de Praga”, do semiólogo italiano Umberto Eco (9.083).
Na semana anterior (5 a 11 de dezembro), foram vendidos 2.414 exemplares do título em três dias, já que a obra foi lançada no dia 9.
Segundo a Geração Editorial, que publicou o livro, a primeira edição teve uma tiragem de 15 mil exemplares, que se esgotou na editora. Foram reimpressas 60 mil unidades, já que, de acordo com a Geração Editorial, cerca de 50 mil já tinham sido vendidos às livrarias antes de o lote checar à editora.
A Fnac afirmou que os exemplares da primeira edição do livro se esgotaram em três dias, e que o principal canal de vendas foi a internet. Uma nova encomenda foi feita no mesmo dia, mas os livros sumiram das prateleiras em três dias. Quanto à segunda edição, que chegou às lojas no último dia 16, a Fnac informou que 25% dos exemplares já tinham sido comprados por clientes na pré-venda.
A livraria comparou as vendas de “A Privataria...”, nos primeiros dias após o lançamento, às de grandes apostas editoriais do ano, como a biografia de Jobs e o último livro de Jô Soares. Assim como o próprio autor, a Fnac atribui a grande procura pelo livro à repercussão dada ao título nas redes sociais.
Já Saraiva afirmou que, para um período de cinco dias, o livro bateu o recorde histórico de encomendas na Saraiva.com. A empresa aponta que as vendas foram impulsionadas pelo destaque que o título ganhou nas redes sociais. Na Livraria da Folha, a obra foi a mais vendida entre todas as categorias na semana de 19 a 26 de dezembro.
O autor se disse surpreso com a vendagem. “Ninguém esperava. Os editores não esperavam, as livrarias não esperavam”, disse. “As redes sociais têm participação importante. Hoje já não se precisa mais de repercussão em programas de TV, em grandes veículos”, afirmou.
Fonte: Primeira Edição
Duas visões distintas sobre o livro:
A Opinião:
Um livro que desperta polêmica. Não sei ainda se pelo seu conteúdo, pois ainda não li, ou pelo excesso de propaganda.
Fato é que o povo brasileiro, que andava anestesiado e aceitava todo tipo de corrupção, começa a abrir os olhos e participar mais da vida política do país, mesmo que a passos lentos.
As privatizações precisam ser bem-feitas e fiscalizadas para que os bônus sejam superiores aos ônus.
No governo do PSDB é fato que as privatizações modernizaram o país e permitiram que o Brasil recebesse muitos investimentos até hoje, mas a que custo isso foi alcançado? Teria outra maneira de acelerar o desenvolvimento do Brasil?
É importante rever sim a forma como as privatizações foram realizadas para não repetir os erros no futuro, porém mais importante ainda é evitar que os erros do PSDB não sirvam como propaganda política do PT em um jogo cada vez mais sujo e fedorento que resume a disputa presidencial no nosso país a dois partidos e uma série de partidos parasitas enfraquecendo demais a democracia no Brasil.
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