O Fato:
Licenças médicas do Senado somam 87,5 mil dias em 2 anos, diz jornal
O levantamento aponta que a maioria das licenças entre 2011 e 2012 foram tiradas por servidores efetivos. Considerando o salário médio desses servidores em abril – de R$ 19 mil -, o Senado gastou no período cerca de R$ 50 milhões por dias não trabalhados por seus servidores efetivos nos últimos dois anos. Após 15 dias de afastamento, os servidores do Senado continuam recebendo o salário normalmente, após passar por uma avaliação médica. Já o “trabalhador comum” é encaminhado para uma perícia do INSS, que pode ou não liberar o auxílio-doença.
Fonte: Jornal do Brasil
A Opinião:
Antes dos senadores serem eleitos, eles fazem parte da nossa sociedade e assim como na sociedade existem os bons e existem os maus. Mas independente disso, já passou da hora de tornarmos o legislativo brasileiro menos deficitário e nocivo aos cofres públicos e aos interesses da nação.
Notícias como essa sujam a imagem de uma instituição que deveria primar pela honestidade e pelo trabalho. Além disso, colocam no mesmo saco senadores honestos e trabalhadores e aqueles que só querem saber de "se dar bem".
Na nossa sociedade não é diferente. Quando uma notícia como essa surge, é muito comum ouvir comentários do tipo: "Por isso que vou ser senador", ou seja, poucos querem lutar por um Brasil melhor e muitos querem apenas "garantir o seu".
Os bons (senadores e civis) precisam cada vez mais levantar a voz para que essa mamata acabe ou pelo menos chegue a níveis toleráveis, afinal o egoísmo é uma característica muito comum entre os seres humanos e seríamos inocentes demais se acreditássemos que um dia seremos todos honestos e lutaremos pelo bem comum.



