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domingo, 12 de maio de 2013

Licenças médicas do Senado


O Fato:


Licenças médicas do Senado somam 87,5 mil dias em 2 anos, diz jornal


Apesar dos discursos por moralização e transparência dos gastos públicos, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não tem citado a concessão de licenças médicas aos colegas de Congresso. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, entre 2011 e 2012, servidores e funcionários comissionados do Senado tiraram 87,5 mil dias de licenças. Dados inéditos apontam que, desde o início da atual legislatura, cada trabalhador da Casa afastou-se por motivo de saúde em média por 14 dias.
O levantamento aponta que a maioria das licenças entre 2011 e 2012 foram tiradas por servidores efetivos. Considerando o salário médio desses servidores em abril – de R$ 19 mil -, o Senado gastou no período cerca de R$ 50 milhões por dias não trabalhados por seus servidores efetivos nos últimos dois anos. Após 15 dias de afastamento, os servidores do Senado continuam recebendo o salário normalmente, após passar por uma avaliação médica. Já o “trabalhador comum” é encaminhado para uma perícia do INSS, que pode ou não liberar o auxílio-doença.
Fonte: Jornal do Brasil

A Opinião:
Antes dos senadores serem eleitos, eles fazem parte da nossa sociedade e assim como na sociedade existem os bons e existem os maus. Mas independente disso, já passou da hora de tornarmos o legislativo brasileiro menos deficitário e nocivo aos cofres públicos e aos interesses da nação.
Notícias como essa sujam a imagem de uma instituição que deveria primar pela honestidade e pelo trabalho. Além disso, colocam no mesmo saco senadores honestos e trabalhadores e aqueles que só querem saber de "se dar bem".
Na nossa sociedade não é diferente. Quando uma notícia como essa surge, é muito comum ouvir comentários do tipo: "Por isso que vou ser senador", ou seja, poucos querem lutar por um Brasil melhor e muitos querem apenas "garantir o seu".
Os bons (senadores e civis) precisam cada vez mais levantar a voz para que essa mamata acabe ou pelo menos chegue a níveis toleráveis, afinal o egoísmo é uma característica muito comum entre os seres humanos e seríamos inocentes demais se acreditássemos que um dia seremos todos honestos e lutaremos pelo bem comum.

domingo, 8 de julho de 2012

Que tal cotas sociais para o poder legislativo?

Cotas sociais para o poder legislativo

A discussão gerada pela implantação do sistema de cotas, sejam elas raciais ou sociais, para ingresso nas universidades públicas brasileiras é intensa e acalorada. Concordando ou não com a implantação desse sistema, é importante aproveitarmos esse "precedente" para democratizar o Brasil e reparar injustiças históricas de vez.
Os defensores do sistema de cotas falam sobre a urgente necessidade de democratização, universalização e aprimoramento do sistema educacional brasileiro. A nossa questão é: Por que não ampliar essa democratização para toda a sociedade brasileira?
Por que não criar um sistema de cotas para preencher as vagas do poder legislativo brasileiro e assim termos a realidade do nosso país na Câmara dos Deputados, tanto estaduais quanto federais, no Senado e nas Câmaras de Vereadores de todo o país?
Nós elegemos os nossos representantes, assim nada mais justo do que implantar o sistema de cotas sociais no poder legislativo brasileiro. 
No Brasil, são eleitos 81 senadores, 513 deputados federais, 1059 deputados estaduais e mais de 60.000 vereadores. Pelo sistema de cotas, essas vagas deveriam ser preenchidas levando em conta o perfil da sociedade brasileira.
Só para exemplificar, em 2010, cerca de 21% da população pertenciam as classes A e B, 53% pertenciam a classe C e 25% as classes D e E. Assim, a composição do Senado e das Câmaras deveriam respeitar esse percentual, havendo vagas para que os menos favorecidos possam ter voz e sejam capazes de lutar por direitos de toda uma classe.
Esse é apenas uma proposta incipiente. Se você concorda, divulgue essa ideia. Se discorda, mostre o seu ponto de vista. Acrescentem novas ideias, afinal o importante é movimentar o debate para fazer do Brasil um país menos desigual.

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