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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Wi-Fi do vizinho


Wi-Fi do vizinho é canal de acesso a web para 7,1 mi de brasileiros, diz estudo


Apesar de ser alvo de contestação na Justiça, o wi-fi do vizinho é a porta de entrada para a internet para 7,1 milhões de brasileiros, de acordo com um levantamento divulgado nesta segunda-feira (16/09) pelo instituto de pesquisas Data Popular.
Para apurar as informações, a consultoria ouviu 2 mil pessoas de cem cidades, espalhadas por todos os Estados e Distrito Federal, em junho de 2013.
A prática é mais amplamente difundida entre internautas da classe média. Considerando apenas as pessoas que se enquadram nessa faixa de renda, 10% afirmaram ter acesso à internet via Wi-Fi do vizinho, enquanto o percentual é de apenas 4% entre as classes alta e baixa.
Segundo o Data Popular, o compartilhamento ocorre sobretudo quando as velocidades dos pacotes de internet são mais elevadas, o que explicaria a baixa presença do recurso entre a classe baixa.
Outra razão, aponta a consultoria, é a maior proximidade entre os vizinhos de classe média, o que faz com que apenas um contrate o serviço e o compartilhe com os outros. Nesse sentido, tem força a visão nessa classe de que a banda larga é um investimento, que eleva o fluxo de informação e amplia as possibilidades de trabalho.
O assunto vem sendo contestado na Justiça. Na última sexta-feira (13/09), o Tribunal Regional Federal da 1ª Região negou um recurso do Ministério Público Federal (MPF) que considerava crime o compartilhamento de sinal de internet.
O MPF argumentava que a prática é uma “atividade de telecomunicação” e repassar a terceiros é exploração clandestina da atividade. Isso infringiria a Lei Geral das Telecomunicações (lei nº9.472/1997), resultando em penas de dois a quatro anos aos infratores, que pode ser aumentada em até 50% caso haja dano a terceiros, além de multa de R$ 10 mil. O TRF, porém, refutou a tese, afirmando que se trata de “serviço de valor adicionado”.
Já na segmentação por idade, os jovens são os que mais utilizam o Wi-Fi do vizinho. Entre os entrevistados entre 16 e 25 anos, 21% disseram fazer o compartilhamento. A quantidade de adeptos cai conforme aumenta a idade: 8% das pessoas entre 26 e 39 anos; 3%, entre os que têm de 40 a 59 anos e nenhuma ocorrência entre internautas maiores de 60 anos.
Fonte: Portal G1



A Breve Opinião:


É ilegal ou apenas imoral? Solidariedade ou crime? Nesse evento é possível notar que para ser global, muitas vezes é necessário uma boa relação no local. 
O capitalismo adora usar diversos artifícios para escravizar os consumidores, mas os capitalistas se revoltam quando os consumidores suavizam as algemas.
Como chamaríamos esse evento? Doação? Sublocação? Enfim, o uso da internet causa dependência e, diante de uma necessidade, o usuário faz de tudo para manter o vício.
Não faço uso do wi-fi dos meus vizinhos, não acho correto, mas ao mesmo tempo não consigo condenar quem use e isso gera uma grande confusão na minha mente. É o nosso mundo louco nos contagiando.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Promessas de Ano-Novo


O Fato:


Google lança mapa para compartilhar promessas de Ano-Novo

O Google lançou nesta terça-feira, o primeiro dia de 2013, uma mapa interativo onde os usuários podem depositar suas tradicionais resoluções de Ano-Novo. A ferramenta adiciona as promessas ao mapa no idioma de cada usuário, e é possível navegar pelas resoluções de internautas de outros países com a tradução automática do tradutor do Google.
As promessas de Ano-Novo são divididas em categorias: amor, saúde, carreira, finanças, família, formação e fazer o bem. Para depositar a resolução no mapa, o usuário precisa escolher uma dessas categorias e informar seu país e código postal, para que o Google possa colocar no mapa o local exato onde a promessa foi feita. O compartilhamento da mensagem será feito entre 24 e 48 horas, segundo a companhia.
Usuários brasileiros já colocaram suas resoluções de Ano-Novo no mapa. "Comer menos doces", "achar uma mulher para namorar" e "fazer exercícios regularmente" são algumas delas.
Além disso, em uma postagem em seu blog oficial, o Google deu dicas (em inglês) para que os usuários cumpram suas promessas usando as ferramentas da companhia, como um aplicativo para Chrome e Android que conta calorias para quem prometeu perder peso ou usar a pesquisa de voos do Google para quem quer viajar mais.
Fonte: Portal Terra

A Breve Opinião:

Essa simples tradição mostra como o mundo está cada vez mais globalizado. Assim como é possível perceber que no mundo inteiro as pessoas fazem resoluções de ano-novo, também é possível notar que essas resoluções são muito parecidas em partes distintas do planeta.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Tsunami transporta uma bola do Japão até o Alasca


O Fato:


Jovem japonês afirma ser dono de bola que tsunami levou para o Alasca

Após achar objeto em praia, casal pretende entregá-lo pessoalmente. Nome do garoto de 16 anos estava escrito na bola, presente de um amigo.
Um adolescente japonês de 16 anos, Misaki Murakami, garante ser o proprietário de uma bola de futebol que foi encontrada recentemente no litoral do Alasca após ser arrastada pelo tsunami de 2011, informou nesta segunda-feira o jornal “Asahi”.
A bola, na qual estão escritas várias mensagens com caracteres japoneses que ainda podem ser lidos, foi achada em uma praia na semana passada por um casal, David e Yumi Baxter, que reside nos arredores de Anchorage, maior cidade do estado mais setentrional dos Estados Unidos.
O casal se pôs então em contato com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (Noaa, da sigla em inglês) para tentar encontrar o proprietário da bola.
Após ver na imprensa a imagem da bola com seu nome escrito sobre ela, Murakami assegurou não ter dúvida que a bola é sua.
Murakami, morador de uma das cidades da província de Iwate mais afetadas pela tragédia do dia 11 de março de 2011, Rikuzentakata, explicou que a bola foi um presente de despedida de ex-companheiros de classe depois que mudou de colégio.
Sobre a bola está escrita a mensagem “Força Misaki Murakami!”, datada de março de 2005 e assinada por alunos de terceiro ano da antiga escola primária do jovem.
O adolescente se mostrou muito contente com a notícia, já que o tsunami arrasou totalmente a casa onde vivia com sua família e após a tragédia parecia impossível readquirir qualquer um de seus pertences.
Murakami agradeceu por telefone ao casal que encontrou a bola, que, por sua parte, lhe explicou que tem planejada uma viagem ao Japão no mês que vem para entregar-lhe pessoalmente o brinquedo.
Uma grande quantidade de objetos de todo tipo tem chegado ao litoral do Alasca após terem sido arrastados pelo tsunami e atravessarem todo o Pacífico Norte.
Entre eles o Ryon-Un Maru, um barco pesqueiro que por motivos de segurança as autoridades locais afundaram a cerca de 180 quilômetros do litoral do Alasca no início de abril.
Fonte: Correio do povo
A Breve Opinião:
É impressionante como esse simples fato mostra como o mundo está interligado. Se no passado ao perder um objeto em um bairro era difícil reencontrar devido a dificuldade de comunicação, atualmente o objeto perdido atravessa um Oceano e graças as telecomunicações o seu dono pode identificar e requerer objeto que será devolvido em mãos graças aos avanços dos meios de transporte. É a globalização na prática



terça-feira, 17 de janeiro de 2012

População urbana supera a rural na China


O Fato:


Economia desacelera na China e população das cidades supera a do campo

A economia da China cresceu 9,2% no último ano, um ritmo considerado mais lento do que o registrado em 2010.  Em 2009, a economia chinesa registrou 10,3% de crescimento. Nos últimos três meses de 2011, a China teve o crescimento mais lento dos últimos dois anos, com queda na demanda por exportações, provocada pelas turbulências na Europa e nos Estados Unidos.
O governo chinês também está enfrentando alto índice de inflação. As autoridades chinesas advertiram que nos próximos meses a economia do país seguirá em ritmo lento, acompanhando a desaceleração mundial.
Paralelamente, ocorre uma alteração de comportamento no país. Pela primeira vez na história recente da China, a população urbana ultrapassa a rural em números. O governo chinês informou nesta terça-feira que mais pessoas estão vivendo em cidades do que em áreas rurais.
De acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas, 51% da população total do país – de 1,3 bilhão – estavam morando em zonas urbanas no fim de 2011 – um ponto percentual a mais do que no ano anterior.
A China é historicamente uma sociedade baseada no setor rural, mas nas últimas três décadas o rápido crescimento econômico e a industrialização levaram milhões de pessoas às cidades. Para especialistas, a  mudança gera tensões tanto na sociedade quanto no meio ambiente.
Fonte: Correio do Brasil



A Opinião:

A população busca sempre melhores condições de vida e, com a chegada das transnacionais ao território chinês, surgiram empregos nas cidades atraindo muitas pessoas.
O irônico nessa história é que o governo chinês se preocupou durante anos com o crescimento populacional chegando inclusive a criar o política do filho único  e somente agora vão perceber que o melhor meio de controle demográfico é a urbanização.
Dentre outros fatores: a urbanização eleva o custo de criação dos filhos e aumenta a exigência para quem quer se manter empregado, levando os casais a evitarem filhos para não passarem por dificuldades financeiras.
Por outro lado, o aumento da população das cidades pode levar ao aumento do consumo e da produção de lixo na China. Isso coloca o mundo em estado de alerta, porque se os chineses tiverem um padrão de consumo semelhante ao americano será necessário uma reorganização do espaço agrário a nível mundial, bem como acelerar a busca por uma solução para o problema do lixo.
Além do lixo, a poluição estará cada vez mais presente e com isso precisarão, por exemplo, estruturar melhor a rede de saúde. 
Com a China mergulhando de cabeça na economia global, o mundo ganha um mercado consumidor e tanto, além de uma "fábrica gigantesca" de produtos por um baixo custo, só não podemos esquecer de calcular o custo para a população chinesa e mundial.