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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Usinas Nucleares




O Fato:

Alemanha avança no debate sobre energia nuclear e vai desligar todas suas unidades até 2022

Depois do desastre nuclear de Fukushima, no Japão, o debate sobre usinas nucleares ganhou mais força. Agora, a Alemanha anunciou o fechamento de todas suas unidades até 2022. A reunião, estabelecida para analisar a questão após o terremoto no país asiático, terminou na madrugada desta segunda (30).
Os protestos na Alemanha começaram logo que ocorreu o tsunami, causando danos à usina de Fukushima e à população que vivia próxima. Os reatores mais antigos do país europeu, antes parados por tempo indeterminado, não serão reativados, incluindo a usina nuclear Kruemmel. Outras seis unidades serão desligadas até 2021 e mais três até um ano depois. A decisão foi anunciada pelo ministro do Meio Ambiente, Norbert Rottgen.
Rottgen não apenas anunciou o fim das usinas, como deixou claro que "não haverá cláusula para revisão". Agora, a questão maior é pensar como repor a energia de modo sustentável, já que as usinas nucleares eram responsáveis por 23% do suprimento alemão até março deste ano, quando algumas usinas foram desligadas.
A discussão acabou fortalecendo o Partido Verde, que venceu as eleições do começo do ano em Baden-Wuerttemberg. 
O desastre de Fukushima foi classificado no mesmo nível de Chernobil, onde um reator explodiu na década de 70, contaminando a população, os animais e o meio ambiente local.

A opinião:

Prevenir sempre é melhor do que remediar. O desastre que ocorreu no Japão não foi inédito para o mundo, também não será o último, o risco sempre existe. Usinas nucleares possuem grande capacidade de geração de energia, maior inclusive do que as hidrelétricas, porém já passou da hora dos países do mundo buscarem uma alternativa, limpa, renovável de menor impacto para o meio ambiente e para a vida humana.
Não é tão simples, vários países investiram, muitas pessoas trabalham nas usinas inclusive de maneira incansável visando proporcionar segurança aos moradores das áreas próximas.
Por isso o mundo deve pensar nessa mudança de maneira gradativa e os trabalhadores das usinas precisam fazer parte dessa transição.

O debate:

Ao construir Angra 3, o governo brasileiro está na contramão do mundo?

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