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domingo, 8 de janeiro de 2012

Enchentes


Alguns Fatos:



RJ: 60% submersa, Italva estuda decretar estado de calamidade


Com cerca de 60% da cidade tomados pela água após a chuva da madrugada deste domingo, o município de Italva, no noroeste do Rio de Janeiro, estuda decretar estado de calamidade pública, segundo o prefeito Joelson Gomes Soares. Ele diz que mais de 7 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas, cerca de 700 estão desalojadas, e 200, desabrigadas. Em Italva, há 12 mil habitantes.
"O município está perdendo o controle da situação. Depois da chuva que começou na noite de ontem e foi até as 4h da madrugada de hoje, não temos condições técnicas nem financeiras de atender mais a população. A gente está se sentindo impotente diante do que estamos vendo na cidade, apesar de estarmos trabalhando 24 horas por dia, com toda a nossa equipe de prontidão. A situação aqui é muito preocupante", disse o prefeito.
Ele acrescentou que, diferentemente da enchente que ocorreu na cidade na semana passada, desta vez o volume de chuva surpreendeu as autoridades. "A enchente da semana passada foi programada, mas essa não. A previsão era que choveria na nossa região cerca de 30 mm ontem, mas só aqui no nosso município chegou a 130 mm", lamentou.
Foram registrados vários pontos de deslizamento de terra e de muros. Cerca de 30 pessoas tiveram ferimentos leves e estão sendo atendidas em um pronto-socorro improvisado. Soares pediu maior ajuda dos governos estadual e federal. "Talvez seja necessário montar um hospital de campanha, já que o nosso pronto-socorro e o hospital particular que tem aqui estão interditados", contou.
Em outro município da região também foi castigado pela chuva desta madrugada, Itaperuna, a Defesa Civil informou que uma pedra rolou de uma encosta no distrito de Raposo, atingiu uma casa, mas não deixou feridos. Quatro famílias que moravam próximo ao local foram retiradas e uma equipe de engenheiros vistoria os imóveis. Além disso, uma casa na localidade conhecida por Carula, também em Itaperuna, desabou nesta tarde, mas não houve vítimas.
Fonte: Portal Terra

União contra as enchentes

A presidenta Dilma Rousseff se reuniu por cerca de duas horas, ontem pela manhã, com o ministro da Defesa, Celso Amorim, e um dos assuntos discutidos foi o apoio do Exército aos estados que sofrem com as enchentes provocadas pelas fortes chuvas.
“Falamos sobre o papel que o Exército tem tido, o apoio que tem dado sobre essa questão das enchentes no Rio de Janeiro, em Minas Gerais”, disse Amorim, em rápida entrevista ao sair do Palácio da Alvorada, onde se encontrou com a presidenta.
Em função do agravamento da situação da chuva e das enchentes em alguns estados do Sudeste, a presidenta antecipou o final das férias e na tarde de ontem se reuniu com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Na última terça-feira, a ministra interrompeu o recesso que tiraria durante toda esta semana e voltou a Brasília para tratar das ações do governo federal relacionas às enchentes.
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, também interrompeu as férias, na quarta-feira. No dia seguinte ele esteve no Rio de Janeiro e ontem visitou Minas Gerais.
Crédito - A Caixa Econômica Federal vai prorrogar prazos de vencimento de parcelas do financiamento imobiliário para clientes que vivem em áreas atingidas pelas chuvas em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.
Fonte: O São Gonçalo


A Opinião:
Durante o verão, pelo menos nos últimos anos, acontecem duas coisas que prejudicam principalmente a população de baixa renda: enchentes e surto de dengue.
É impressionante a incapacidade de prevenir esses acontecimentos que já são previstos até pelos mais ignorantes da nossa sociedade.
A solução sempre fica para o governo seguinte, porque a cobrança não é constante. O povo esquece durante o outono, o inverno e a primavera e é lembrado duramente durante o verão.
A lista de prioridades da sociedade brasileira é estranha, não sabemos o que priorizar, somos um povo anestesiado que se conforma com qualquer solução, ainda que provisória para os problemas.
A forma como a política é conduzida no Brasil com várias alianças e coligações, faz com que o governante fique em dívida com seus apoiadores e com isso indique para secretarias e ministérios pessoas ligadas aos aliados que nem sempre são os mais indicados para assumir o cargo.
Aos especialistas que deveriam ocupar esses cargos, sobra explicar na mídia o que deve ser feito para que o problema não se repita. 
Ao povo cabe engolir a explicação dada pelos governantes: "Choveu em um dia mais do que o previsto para o mês inteiro".
"Assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade"



quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Dengue


O (Preocupante) Fato:


Registros de dengue no Estado cresceram 550% este ano, afirma subsecretária

A subsecretária de Estado de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde, Hellen Miyamoto, afirmou que os registros de casos de dengue no Estado, este ano, cresceram 550% em relação a 2010. O anúncio foi feito durante audiência pública da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), realizada nesta segunda-feira. O estado já registra mais de 160 mil casos e 133 óbitos.

“Os principais fatores para esse grande aumento são o aumento populacional, o abastecimento irregular de água e o significativo aumento de produção de lixo urbano. Temos estimulado todas as prefeituras do estado a trabalharem a mobilização, principalmente agora, no período pré-verão. Precisamos reduzir o número de criadouros de mosquitos”, alertou a subsecretária.
O presidente da comissão, o deputado Bruno Correia (PDT) defende que é preciso se preocupar também com o combate, em vez de somente com a prevenção à doença. “O combate não pode parar por aqui. Pelo que foi apresentado aqui, muito se trabalha para a prevenção e pouco para o combate à dengue. É importante investir na mobilização, mas é primordial investir na qualidade dos agentes de saúde”, explicou.
A subsecretária também informou que o município de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, possui o maior número de casos de dengue tipo 4, com 11 ocorrências, o que aumenta a chance da doença se tornar hemorrágica. Oriunda da região amazônica, o vírus ainda é incipiente no Rio de Janeiro, mas pode se proliferar. Por conta das enchentes, Hellen disse que a Região Serrana pode ser facilmente infectada.
Dados da Subsecretaria de Vigilância em Saúde apontam que a vacina contra a dengue ficará pronta somente em cinco ou seis anos. De acordo com Miyamoto, testes já estão sendo feitos na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio, e no Instituto Butantã, em São Paulo, mas os resultados atuais mostram que a vacina ofereceria imunidade por até três meses. Testes em seres humanos começarão a ser feitos no ano que vem. No início do mês de outubro, a Secretaria de Saúde lançou a campanha ’10 minutos contra a dengue’, que incentiva moradores a gastarem 10 minutos de seu dia no combate aos focos do mosquito Aedes Aegypti.
Fonte: O dia on-line
A Opinião:

O primeiro surto da doença em que houve isolamento viral, aconteceu em fins de 1981, em Boa Vista-Roraima, obtendo-se 13 amostras positivas para o tipo 1 e quatro para o tipo 4, não detectando-se sinais de gravidade entre os casos notificados.
No período de 1986/87, iniciaram-se extensas epidemias pelo sorotipo 1 nas regiões Sudeste e Nordeste, sendo a maior parte das notificações de casos, provenientes dos Estados do Rio de Janeiro, Alagoas e Ceará. Foram ainda afetados neste período, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e São Paulo. No Rio de Janeiro, foram descritos 5 casos fatais, confirmados posteriormente por estudos anátomo-patológicos.
Em abril de 1990 é detectada a circulação do sorotipo 2 na cidade de Niterói. Em junho/90, em um caso fatal de dengue hemorrágico, é isolado o vírus Dengue 2. Os isolamentos virais revelam a co-circulação de DENV-1 e DENV-2 no Rio de Janeiro, sendo que em 1991, este último, foi o único sorotipo isolado. As manifestações clínicas então observadas, foram mais graves, e são notificados à Secretaria Estadual de Saúde 462 casos de dengue hemorrágico com 8 óbitos.
A partir da epidemia de 1994 no Ceará, em que foi detectada a co-circulação de DENV-1 e de DENV-2, são notificados casos de febre hemorrágica do dengue nos seguintes Estados do Nordeste: Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Maranhão, Piauí e Bahia.
Em 2000, chama a atenção o registro de casos de Febre Hemorrágica do Dengue (FHD)/ Síndrome do Choque do Dengue (SCD) no Estado do Amazonas, Em dezembro/2000 é isolado no município Nova Iguaçu-RJ, o vírus dengue tipo 3 (DENV-3).
Após um aumento do número de casos durante o ano de 2001, ocorre no primeiro semestre de 2002, a maior epidemia observada no Estado e Rio de Janeiro-RJ, são notificados 255.493 casos, incluindo 1895 casos de FHD/SCD e 91 casos fatais.
Texto produzido por Rogério Vals no site do IVD (Instituto Virtual da Dengue - www.ivdrj.ufrj.br)

Começo a falar sobre a dengue com esse texto para mostrar que essa doença não assola o nosso país há pouco tempo. São 30 anos desde o primeiro registro e mais de 20 anos desde a primeira epidemia.

Desde então, ano após ano temos visto muita propaganda sobre prevenção que não têm surtido tanto efeito. 

Onde estão as melhorias nas condições de saúde? Estamos diante de um risco grande de uma nova epidemia de dengue, mas o que revolta é que em todos os verões acontece a mesma coisa. E tem gente que está mais preocupada com a imagem do Brasil há poucos anos da copa.

O mosquito tem menos de 1 cm e já sabemos em que condições ele se reproduz. O que falta para a erradicação dessa doença?