Alguns Fatos:
RJ: 60% submersa, Italva estuda decretar estado de calamidade
Com cerca de 60% da cidade tomados pela água após a chuva da madrugada deste domingo, o município de Italva, no noroeste do Rio de Janeiro, estuda decretar estado de calamidade pública, segundo o prefeito Joelson Gomes Soares. Ele diz que mais de 7 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas, cerca de 700 estão desalojadas, e 200, desabrigadas. Em Italva, há 12 mil habitantes.
"O município está perdendo o controle da situação. Depois da chuva que começou na noite de ontem e foi até as 4h da madrugada de hoje, não temos condições técnicas nem financeiras de atender mais a população. A gente está se sentindo impotente diante do que estamos vendo na cidade, apesar de estarmos trabalhando 24 horas por dia, com toda a nossa equipe de prontidão. A situação aqui é muito preocupante", disse o prefeito.
Ele acrescentou que, diferentemente da enchente que ocorreu na cidade na semana passada, desta vez o volume de chuva surpreendeu as autoridades. "A enchente da semana passada foi programada, mas essa não. A previsão era que choveria na nossa região cerca de 30 mm ontem, mas só aqui no nosso município chegou a 130 mm", lamentou.
Foram registrados vários pontos de deslizamento de terra e de muros. Cerca de 30 pessoas tiveram ferimentos leves e estão sendo atendidas em um pronto-socorro improvisado. Soares pediu maior ajuda dos governos estadual e federal. "Talvez seja necessário montar um hospital de campanha, já que o nosso pronto-socorro e o hospital particular que tem aqui estão interditados", contou.
Em outro município da região também foi castigado pela chuva desta madrugada, Itaperuna, a Defesa Civil informou que uma pedra rolou de uma encosta no distrito de Raposo, atingiu uma casa, mas não deixou feridos. Quatro famílias que moravam próximo ao local foram retiradas e uma equipe de engenheiros vistoria os imóveis. Além disso, uma casa na localidade conhecida por Carula, também em Itaperuna, desabou nesta tarde, mas não houve vítimas.
Fonte: Portal Terra
União contra as enchentes
A presidenta Dilma Rousseff se reuniu por cerca de duas horas, ontem pela manhã, com o ministro da Defesa, Celso Amorim, e um dos assuntos discutidos foi o apoio do Exército aos estados que sofrem com as enchentes provocadas pelas fortes chuvas.
“Falamos sobre o papel que o Exército tem tido, o apoio que tem dado sobre essa questão das enchentes no Rio de Janeiro, em Minas Gerais”, disse Amorim, em rápida entrevista ao sair do Palácio da Alvorada, onde se encontrou com a presidenta.
Em função do agravamento da situação da chuva e das enchentes em alguns estados do Sudeste, a presidenta antecipou o final das férias e na tarde de ontem se reuniu com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Na última terça-feira, a ministra interrompeu o recesso que tiraria durante toda esta semana e voltou a Brasília para tratar das ações do governo federal relacionas às enchentes.
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, também interrompeu as férias, na quarta-feira. No dia seguinte ele esteve no Rio de Janeiro e ontem visitou Minas Gerais.
Crédito - A Caixa Econômica Federal vai prorrogar prazos de vencimento de parcelas do financiamento imobiliário para clientes que vivem em áreas atingidas pelas chuvas em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.
Fonte: O São Gonçalo
A Opinião:
Durante o verão, pelo menos nos últimos anos, acontecem duas coisas que prejudicam principalmente a população de baixa renda: enchentes e surto de dengue.
É impressionante a incapacidade de prevenir esses acontecimentos que já são previstos até pelos mais ignorantes da nossa sociedade.
A solução sempre fica para o governo seguinte, porque a cobrança não é constante. O povo esquece durante o outono, o inverno e a primavera e é lembrado duramente durante o verão.
A lista de prioridades da sociedade brasileira é estranha, não sabemos o que priorizar, somos um povo anestesiado que se conforma com qualquer solução, ainda que provisória para os problemas.
A forma como a política é conduzida no Brasil com várias alianças e coligações, faz com que o governante fique em dívida com seus apoiadores e com isso indique para secretarias e ministérios pessoas ligadas aos aliados que nem sempre são os mais indicados para assumir o cargo.
Aos especialistas que deveriam ocupar esses cargos, sobra explicar na mídia o que deve ser feito para que o problema não se repita.
Ao povo cabe engolir a explicação dada pelos governantes: "Choveu em um dia mais do que o previsto para o mês inteiro".
"Assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade"
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