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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Educação a distância cresce mais que a presencial


Educação a distância cresce mais que a presencial

A educação a distância (EAD) cresceu mais que a educação presencial de 2011 a 2012. Em um ano, houve um aumento de 12,2% nas matrículas da EAD, enquanto a educação presencial teve um aumento de 3,1%. Apesar do crescimento, o ensino a distância ainda representa 15,8% das matrículas. Os dados são do Censo da Educação Superior de 2012, divulgados hoje (17/09) pelo Ministério da Educação (MEC).
O índice do ensino fora de sala de aula ainda é baixo, segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. "Quando olha para a OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico], quase a metade das vagas é a distância. Temos espaço para crescer". Ele ressalta que é preciso garantir a qualidade do ensino. A intenção é ampliar a oferta nas instituições federais. De acordo com o censo, a maior parte das matrículas em EAD está na rede privada (83,7%) e é oferecida por universidades (72,1%). 
No ensino presencial, o ministro destacou o crescimento das matrículas nos cursos tecnológicos, que aumentaram 8,5% de 2011 a 2012. Segundo Mercadante, o crescimento foi significativo, embora os cursos concentrem apenas 13,5% das matrículas. As matrículas de bacharelado cresceram 4,6% e representam 67,1% do total, enquanto nos cursos de licenciatura, o crescimento foi 0,8% - 19,5% das matrículas são em licenciatura.
Quanto ao turno, em 2012, mais de 63% dos estudantes presenciais de graduação estudavam à noite. Na rede privada, 73% das matrículas é nesse turno. Na rede federal, a maior parte das matrículas, 70% é no turno diurno. O ministro explica que o ensino noturno é importante para que parcela da população que precisa trabalhar tenha acesso ao ensino superior.
"Temos aumentado a oferta de ensino noturno nas federais também, mas essas instituições mantêm também o diurno", diz. "O ensino diurno permite mais tempo ao estudo. Quem estuda no noturno em geral trabalha durante o dia. No diurno, estuda-se em um turno e trabalha-se no contraturno. Na média, o diurno tem desempenho acadêmico melhor que o noturno".
Os cursos com maior número de alunos no Brasil são administração (833.042), direito (737.271) e pedagogia (602.998). Em seguida vem ciências contábeis (313.174), enfermagem (234.714), engenharia civil (198.326), serviço social (172.979), psicologia (162.280), gestão de pessoal (157.753) e engenharia de produção (129.522).   
O censo aponta que o ensino superior atingiu, no ano passado, 7.037.688 de matrículas na graduação, o que representa crescimento de 4,4% em relação a 2011. O número de calouros foi 2.747.089, um crescimento de novas matrículas de 17,1% em relação a 2011. O número de concluintes teve uma variação menor, 3,3%, passando de 1.016.713 em 2011 para 1.050.413 em 2012.
Fonte: Jornal do Brasil 
A Opinião:
A educação a distância cresce a cada ano. Quais serão os fatores que levam a esse fenômeno? 
Bem, primeiro é importante mostrar sob a lógica do capitalismo que procura reduzir custos com a finalidade de maximizar o lucro. E na educação a distância um professor (ou tutor) pode lecionar para um número muito superior de alunos, assim economiza na mão de obra. Outro fator é a redução de custos operacionais, afinal, sem a obrigatoriedade de manter um espaço físico muito grande, reduz-se bastante os custos com energia, água, pessoal de apoio, material de papelaria, impostos, aluguéis, móveis e equipamentos.
Além disso, é muito importante notar o avanço tecnológico no setor das telecomunicações. Assim, se torna possível a criação dessa grande rede e alcançar locais onde há escassez de escolas e universidades, desde que, é lógico, a internet chegue nessas localidades também. Falar que a educação a distância resolve os problemas de quem mora em áreas isoladas é ignorar que essas áreas, muitas vezes,  não são dotadas de redes de computadores.
Não acho legal colocar a educação a distância em confronto com a educação presencial, acredito que elas se complementam. A educação presencial ajuda a formar o cidadão, uma vez que socializa os indivíduos e a educação a distância oferece um pouco mais de liberdade aos alunos. Complementando será ótimo, não se pode deixar de utilizar as novas tecnologias a favor da educação e não se pode perder o convívio. Rivalizando começamos mal, uma não pode destruir a outra.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Coca-Cola e Pepsi alteram a receita

O Fato:



Coca-Cola e Pepsi alteram receita para evitar rótulo sobre câncer

Coca-Cola e Pepsi estão mudando as receitas das bebidas vendidas nos EUA para não serem obrigados a colocar uma etiqueta de advertência sobre risco de câncer em suas embalagens, para cumprir as leis da Califórnia. As informações são da BBC.
A nova fórmula tem menos 4-metilimidazol, também conhecida como corante de caramelo, uma substância química que a Califórnia adicionou na lista de agentes cancerígenos. A mudança para a receita já foi introduzida na região.
As empresas dizem que a implantação da nova receita em todo os EUA faz com que as bebidas se tornem mais eficientes para a fabricação. "Embora acreditemos que não há risco para a saúde pública que justifique qualquer alteração, pedimos essa alteração aos nossos fornecedores de caramelo. Desta forma nossos produtos não estão sujeitos à exigência de um aviso cientificamente infundado", disse a representante da Coca-Cola Diana Garza-Ciarlante à Associated Press.
De acordo com um estudo, o produto químico foi associado a casos de cancro, mas não há nenhuma evidência de que ele coloca risco para a saúde de seres humanos.
A US Food and Drug Administration afirma que uma pessoa precisaria beber mais de mil latas de Coca-Cola ou Pepsi por dia para ingerir a mesma dose do produto químico que foi dado aos animais durante os testes de laboratório. Coca-Cola e PepsiCo dominam quase 90% do mercado de bebida gaseificada, de acordo com a Beverage Digest.
Fonte: Idest
A Opinião:
Uma das doenças mais terríveis da nossa era e tão pouca informação relacionada a ela. O câncer mata milhares e milhares de pessoas a cada ano no mundo e mesmo assim não existe uma lista confiável de substâncias que precisam ser evitadas para se prevenir essa doença.
É um dos casos onde o lucro se sobrepõe a vida humana, é muito difícil para um pesquisador provar que a substância utilizada por grandes corporações pode fazer mal para as pessoas.
Informação e ação são necessárias para que os casos de câncer diminuam e vidas sejam salvas. A globalização precisa servir também para um intercâmbio de informações com a finalidade de salvar vidas. Se uma substância pode ser cancerígena é necessário substituí-la por outra ainda que isso represente perda de receita para as grandes corporações. Por outro lado a pesquisa precisa ser séria e ter critérios bem definidos para não prejudicar empresas injustamente.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Cidades brasileiras entre as mais violentas do mundo


O Fato:


Brasil tem 14 cidades entre as mais violentas do mundo, diz ONG mexicana

O Brasil tem 14 cidades na lista das 50 mais violentas do mundo em 2011, de acordo com estudo da ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal. É o país com maior número de municípios no topo do ranking de insegurança.
Belo Horizonte está na 45ª posição e perde para outras capitais como Maceió (3ª), Belém (10ª), Vitória (17ª), Salvador (22ª), Manaus (26ª), São Luís (27ª), João Pessoa (28ª), Cuiabá, (31ª), Recife (32ª), Macapá (36ª), Fortaleza (37ª), Curitiba (39ª), Goiânia (40ª).
O estudo usa as informações de municípios com mais de 300 mil habitantes que contem com as estatísticas oficiais de homicídios na internet. A taxa de assassinatos (homicídio por 100 mil habitantes) é o padrão para indicação de violência nas cidades. O estudo aponta San Pedro Sula, em Honduras, como a mais violenta do mundo, quase 159 homicídios por 100 mil habitantes.
Além do Brasil, entre os países mais violentos também estão México, Colômbia e Venezuela. Os Estados Unidos aparecem nas primeiras posições por causa das cidades de New Orleans (21ª), Detroit (30ª), St. Louis (43ª) e Baltimore (48ª).
Segundo a ONG, o destaque da pesquisa 2011 em relação aos dados do ano anterior é o surgimento de 14 cidades brasileiras no topo. Na pesquisa de 2010, eram apenas sete, entre elas o Rio de Janeiro, que agora não faz mais parte da lista de mais violentas. 

Fonte: O Estado de Minas


A Opinião:

Não vi os critérios utilizados por essa ONG para determinar as cidades mais violentas do mundo, porém é um sinal de alerta para o nosso país.
Não adianta aumentar o policiamento se a desigualdade social continuar. Não adianta investir em penitenciárias se não investir em educação. Não adianta elaborarem leis mais rígidas se houver impunidade.  

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Pesquisa em saúde


O Fato:

Ministro anuncia R$ 1,5 bilhão em quatro anos para pesquisa em saúde

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta quinta-feira (8/9), durante encontro com pesquisadores, o investimento de R$ 1,5 bilhão nos próximos quatro anos na área de pesquisa e produção tecnológica no Brasil. Segundo ele, o Ministério da Saúde investirá em novos tratamentos, medicamentos e vacinas para a população.
“Talvez o Brasil seja o único país do mundo que, no meio de uma crise internacional, ousa fazer um anúncio de investimento tão potente. O orçamento é quatro vezes maior do que o aplicado nos últimos oito anos de pesquisa de inovação tecnológica”, afirmou Padilha.
De acordo com informações do Ministério da Saúde, os recursos, que foram remanejados dentro do orçamento da pasta, serão aplicados em ações definidas no Plano Plurianual 2012-2015. Objetivo, segundo o governo, é alinhar a pesquisa nacional às necessidades da saúde do país.
“A principal causa de mortalidade no nosso país hoje são as doenças cardiovasculares. Que as universidades possam descobrir tratamentos, programas para reduzir mortalidade de doenças como hipertensão e diabetes”, exemplificou o ministro. Segundo ele, investimento para produção de vacina contra a dengue também está entre as prioridades.
Padilha disse que os recursos também servirão para avaliar as políticas públicas implantadas. “Veremos se as nossas iniciativas estão corretas. Por exemplo, lançamos o programa academia da saúde. Onde foi colocada, nossos estudos mostram que ela colabora para reduzir em 50% o uso de antiflamatórios na população. Poderemos avaliar se esse é um resultado que acontece no país inteiro.”
 
Fonte: Portal G1 

A Breve Opinião:

Investir em pesquisas é muito bom, principalmente nas que vão trazer inovações na prevenção de problemas de saúde. Sabe-se que prevenir é melhor do que remediar. Ponto positivo para o governo, mas ainda é pouco, precisamos de cada vez mais.