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domingo, 8 de abril de 2012

Chuvas na Região Serrana


O Fato:



Prefeito de Teresópolis promete relocar mais de 10 mil famílias

O prefeito de Teresópolis, Arlei de Oliveira Rosa (PMDB), disse na manhã deste domingo, em entrevista ao canal Globo News, que a cidade precisa começar a se preparar de maneira mais eficiente para enfrentar as chuvas, com obras de prevenção. 
"Tem que começar, não dá para esperar mais", disse o prefeito ao falar da remoção das famílias que ainda moram em áreas de risco da cidade. "Vamos fazer um projeto para tentar relocar essas famílias. São mais de 10 mil casas, é um projeto muito grande, mas o governo do Estado (Sérgio Cabral) já se comprometeu a ajudar a resolver. São muitas obras irregulares (...), mas agora nós estamos fiscalizando", completou.
Segundo Arlei, a prefeitura ainda enfrenta problemas com a falta de dinheiro para o combate às enchentes, desde a grande enchente do ano passado. "O Estado fez algumas encostas e pelo que o governador me falou, vai começar a construção de 1,2 mil casas Fazenda Ermitage (área desapropriada para a construção de moradias)", disse. 
Sobre a participação da prefeitura, Arlei Rosa alegou que ainda sofre com os desfalques nos cofres. "Dos recursos de doações que recebemos (da enchente de 2011),quando eu assumi, não encontramos praticamente nada (...). Da parte da prefeitura não foi feito nada, a situação é muito difícil", falou. De acordo com o prefeito, a cidade tinha 990 pessoas desalojadas e 200 homens trabalhando na limpeza da lama deixada pela chuva.
Cinco pessoas morreram e 15 ficaram feridas em consequência da chuva da última sexta-feira. 
Fonte: Jornal do Brasil

A Breve Opinião:
Depois de uma tragédia anunciada em agosto do ano anterior, ou seja, há praticamente 9 meses, o prefeito fala que é hora de trabalhar com prevenção. Basta dar ouvido aos especialistas que alertaram para essa possibilidade. Além de fazer o dinheiro público ser útil de fato para a população. Infelizmente não aprendemos nada com a experiência passada.


sexta-feira, 9 de março de 2012

Coca-Cola e Pepsi alteram a receita

O Fato:



Coca-Cola e Pepsi alteram receita para evitar rótulo sobre câncer

Coca-Cola e Pepsi estão mudando as receitas das bebidas vendidas nos EUA para não serem obrigados a colocar uma etiqueta de advertência sobre risco de câncer em suas embalagens, para cumprir as leis da Califórnia. As informações são da BBC.
A nova fórmula tem menos 4-metilimidazol, também conhecida como corante de caramelo, uma substância química que a Califórnia adicionou na lista de agentes cancerígenos. A mudança para a receita já foi introduzida na região.
As empresas dizem que a implantação da nova receita em todo os EUA faz com que as bebidas se tornem mais eficientes para a fabricação. "Embora acreditemos que não há risco para a saúde pública que justifique qualquer alteração, pedimos essa alteração aos nossos fornecedores de caramelo. Desta forma nossos produtos não estão sujeitos à exigência de um aviso cientificamente infundado", disse a representante da Coca-Cola Diana Garza-Ciarlante à Associated Press.
De acordo com um estudo, o produto químico foi associado a casos de cancro, mas não há nenhuma evidência de que ele coloca risco para a saúde de seres humanos.
A US Food and Drug Administration afirma que uma pessoa precisaria beber mais de mil latas de Coca-Cola ou Pepsi por dia para ingerir a mesma dose do produto químico que foi dado aos animais durante os testes de laboratório. Coca-Cola e PepsiCo dominam quase 90% do mercado de bebida gaseificada, de acordo com a Beverage Digest.
Fonte: Idest
A Opinião:
Uma das doenças mais terríveis da nossa era e tão pouca informação relacionada a ela. O câncer mata milhares e milhares de pessoas a cada ano no mundo e mesmo assim não existe uma lista confiável de substâncias que precisam ser evitadas para se prevenir essa doença.
É um dos casos onde o lucro se sobrepõe a vida humana, é muito difícil para um pesquisador provar que a substância utilizada por grandes corporações pode fazer mal para as pessoas.
Informação e ação são necessárias para que os casos de câncer diminuam e vidas sejam salvas. A globalização precisa servir também para um intercâmbio de informações com a finalidade de salvar vidas. Se uma substância pode ser cancerígena é necessário substituí-la por outra ainda que isso represente perda de receita para as grandes corporações. Por outro lado a pesquisa precisa ser séria e ter critérios bem definidos para não prejudicar empresas injustamente.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Gastos com presos X gastos com estudantes


O Fato:


País gasta R$ 40 mil com um preso, mas R$ 15 mil com um estudante

O país investe mais nos presos que nos estudantes, segundo dados do jornal "O Globo". A média anual de gastos com um detento é de R$ 40 mil, enquanto que com um aluno, R$ 15 mil, quase um terço do valor.
Já na comparação entre os presídios estaduais e os estudantes de ensino médio, a cargo dos governos estaduais, a primeira área recebe quase nove vezes mais verbas que a educação. A diferença é de R$ 21 mil por ano para R$ 2,3 mil.
Na avaliação dos especialistas, não se deve deixar de gastar com o sistema penitenciário, que enfrenta problemas como a superlotação, e sim se investir mais nos diversos níveis da educação e aplicar melhor o dinheiro destinado aos presos.
Fonte: O Globo

A Opinião:
Prevenir é sempre melhor que remediar e nesse caso  a melhor forma de prevenir a superlotação dos presídios é investindo mais na educação.
Pitágoras já dizia: “Educai as crianças e não será preciso punir os homens”.
Acredito inclusive que a reportagem errou ao usar duas vezes o mesmo termo para situações diferentes, não se pode nivelar presos e estudantes. É preciso investir mais nos estudantes para não precisar gastar com os presos. Isso mesmo, estudante é investimento e preso é gasto. Estudante é receita futura, preso é apenas despesa.
Se as coisas continuarem nesse ritmo, vai ter gente preferindo ir para a cadeia do que para a escola.



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O comércio e os focos da dengue

O Fato:

Levantamento mostra que 40% do comércio tem foco de dengue

Um levantamento feito pela Vigilância Sanitária de Piracicaba mostra que 40% dos 102 estabelecimentos comerciais visitados pelo órgão apresentaram criadouros do mosquito Aedes Aedypti, que transmite a dengue. O número de casos da doença registrado em Piracicaba até esta segunda-feira (21) é maior do que o número de todos os casos registrados em 2010 inteiro. Em 2011, até o momento, 672 casos de dengue foram computados. No ano passado, foram 650 casos.
Os agentes da vigilância sanitária começaram nesta segunda a percorrer os estabelecimentos comerciais do centro da cidade para orientar os comerciantes sobre os criadouros. O coordenador do Plano de Combate à Dengue, André Luis Rossetto, explicou que os últimos casos de 2010 foram registrados em julho, fato que não se repetiu em 2011, quando houve casos em outuro.

"Isso é preocupante. Anos atrás os casos de dengue cessavam em junho ou julho. De algum tempo pra cá, os casos não estão parando nesses meses e estão se estendendo até o final do ano", disse Gláucia Elisa Perecin, que faz parte do Grupo de Vigilância Epidemiológica em Piracicaba.
Rossetto disse que no comércio há vários estabelecimentos onde os comerciantes deixam caixas de sapatos nos fundos da loja, que acumulam água. "Alguns comerciantes fazem reformas e deixam o material nos fundos das lojas que podem acumular água, outros que não limpam as lajes e marquises", completou.
A Secretaria de Saúde está intensificando as ações de combate ao mosquito, por meio de arrastões, visitas às casas, distribuição de panfletos e cartazes, entre outros. "São ações tão simples que acabam são deixadas de lado. Acho que por ser tão simples o pessoal acaba relaxando e deixando passar", concluiu o coordenador.
Fonte: EPTV.com


A Opinião:


Muito se fala que para prevenir a dengue são necessárias apenas atitudes simples. Mas é fundamental que essas atitudes simples sejam coordenadas, tenham dias para acontecer.
Sabe-se que não adianta nada uma pessoa agir se o vizinho não faz o mesmo, não adianta as pessoas agirem se os comércios viram focos. Sendo assim, seria fundamental que o governo realizasse mutirões com vários dias e horas marcados para fazer uma varredura completa e acabar com os focos.
É uma covardia transferir a responsabilidade para a sociedade civil. É simples? Sim, mas alguém precisa fazer e nos manter alertas durante todo o ano e não apenas no verão.
Não adianta gastar rios de dinheiro com propaganda de prevenção a dengue e deixar cada um por si.

 

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Pesquisa em saúde


O Fato:

Ministro anuncia R$ 1,5 bilhão em quatro anos para pesquisa em saúde

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta quinta-feira (8/9), durante encontro com pesquisadores, o investimento de R$ 1,5 bilhão nos próximos quatro anos na área de pesquisa e produção tecnológica no Brasil. Segundo ele, o Ministério da Saúde investirá em novos tratamentos, medicamentos e vacinas para a população.
“Talvez o Brasil seja o único país do mundo que, no meio de uma crise internacional, ousa fazer um anúncio de investimento tão potente. O orçamento é quatro vezes maior do que o aplicado nos últimos oito anos de pesquisa de inovação tecnológica”, afirmou Padilha.
De acordo com informações do Ministério da Saúde, os recursos, que foram remanejados dentro do orçamento da pasta, serão aplicados em ações definidas no Plano Plurianual 2012-2015. Objetivo, segundo o governo, é alinhar a pesquisa nacional às necessidades da saúde do país.
“A principal causa de mortalidade no nosso país hoje são as doenças cardiovasculares. Que as universidades possam descobrir tratamentos, programas para reduzir mortalidade de doenças como hipertensão e diabetes”, exemplificou o ministro. Segundo ele, investimento para produção de vacina contra a dengue também está entre as prioridades.
Padilha disse que os recursos também servirão para avaliar as políticas públicas implantadas. “Veremos se as nossas iniciativas estão corretas. Por exemplo, lançamos o programa academia da saúde. Onde foi colocada, nossos estudos mostram que ela colabora para reduzir em 50% o uso de antiflamatórios na população. Poderemos avaliar se esse é um resultado que acontece no país inteiro.”
 
Fonte: Portal G1 

A Breve Opinião:

Investir em pesquisas é muito bom, principalmente nas que vão trazer inovações na prevenção de problemas de saúde. Sabe-se que prevenir é melhor do que remediar. Ponto positivo para o governo, mas ainda é pouco, precisamos de cada vez mais.