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domingo, 11 de março de 2012

Bombardeios na Faixa de Gaza


O Fato:



Sobe para 18 os mortos por bombardeios israelenses em Gaza


Um civil de 52 anos morreu em Gaza neste domingo em um novo ataque aéreo israelense, o que elevou para 18 o número de palestinos que perderam a vida desde sexta-feira na maior espiral de violência na região desde outubro, informaram fontes de hospitais.
O homem morreu em um bombardeio aéreo israelense no sudeste da Cidade de Gaza, detalhou o porta-voz dos serviços de emergência da faixa, Adham Abu Salmiya. O Exército israelense alegou estar investigando as informações.
Trata-se da terceira morte do dia na faixa, depois que um menino de 13 anos e um miliciano perderam a vida nesta madrugada em dois bombardeios aéreos.
O pequeno Ayub Amre Asalia foi atingido por um míssil israelense quando ia para a escola neste domingo - dia em que começa a semana escolar em Gaza - ao leste do campo de refugiados de Jabalya, no norte da faixa, informou a agência oficial palestina Wafa.
Outras duas crianças, uma delas de 7 anos, ficaram feridas no bombardeio. Além disso, um miliciano de 24 anos e membro do braço armado dos Comitês Populares de Resistência morreu atingido por disparos no bairro Zeitoun da Cidade de Gaza, informou o porta-voz dos serviços de emergência na faixa, Adham Abu Salmiya.
O Exército israelense confirmou em comunicado ter atacado do ar "um comando terrorista que estava na fase final de preparação para lançar foguetes contra Israel a partir do norte de Gaza e dois locais de lançamentos de foguetes" na mesma região.
Os bombardeios deste domingo elevaram a 18 o número de mortos palestinos -dois deles civis - e a 30 o de feridos - quatro deles em Israel - na maior espiral de violência em torno de Gaza desde outubro do ano passado.
Dez dos milicianos mortos pertencem às Brigadas Al Quds, braço armado da Jihad Islâmica, enquanto os seis restantes são dos Comitês Populares de Resistência.
Os quatro feridos em Israel - um deles em estado grave - são trabalhadores tailandeses que foram atingidos por um dos mais de 100 foguetes e bombas lançados pelos grupos armados de Gaza e que puseram todo o sul de Israel em estado de emergência.
A escalada de violência se iniciou na sexta-feira após o assassinato do secretário-geral dos Comitês Populares de Resistência, Zuhair al Qaisi, e de seu genro Mahmoud Hanani pelo Exército israelense no interior de Cidade de Gaza.
Israel argumenta que matou Qaisi porque preparava um atentado contra seu território a partir do Sinai.
Fonte: Portal Terra
O vídeo abaixo explica a origem e os conflitos até 2009


A Opinião:

Um confronto absolutamente longe de um final feliz. Eis os principais motivos: 
Estamos diante de um território ocupado por dois povos que possuem culturas amplamente diferentes e discordantes e que reivindicam a posse da terra por questões históricas e religiosas.
O Oriente Médio é uma região estratégica por estar na Ásia e ter ligações fáceis com a Europa e a África. E a localização de Israel é privilegiada pois é banhado pelo Mar Mediterrâneo (que facilita a ligação com a Europa) e está muito próximo ao Egito (ligação direta com a África).


O povo judeu está ocupando um território como um visitante indesejado, estão amplamente cercados por árabes, povo que simpatiza com os palestinos. 


A cidade de Jerusalém é sagrada para as principais religiões mundiais, dentre elas o Judaísmo (praticada pelos judeus) e o Islamismo (praticada pelos palestinos) e a sua divisão gera muita controvérsia.
Além disso, a região é árida e os judeus controlam a nascente do Rio Jordão que é uma importante fonte de abastecimento de água para a região.
O curioso nesse confronto é notar a simpatia que o povo nutre pelo lado mais fraco, apesar de haver erros de parte a parte Israel é visto como vilão e os palestinos como vítimas. É óbvio que Israel assassinou um número muito maior de palestinos, mas ninguém considera a diferença de força entre eles. Cada nação ataca com a força que possui. Cabe ao resto do mundo buscar soluções pacíficas e torcer pelo fim das mortes e pela estabilidade de uma região tão importante a nível mundial.


2 comentários:

  1. Diz o Dr. Daisaku Ikeda em seu discurso: "Com as mulheres bradando pela justiça na sociedade sem temor nem descanso, enquanto edificam seu círculo de amizades e expandem a solidariedade, poderemos estabelecer uma sólida base para a paz no século 21. As mulheres estão se tornando uma força indispensável para a paz. O papel das mulheres é decisivo. Mulheres, não permitam que os homens peguem em armas! Avancem com alegria, desbravando com convicção e sabedoria o humanismo e a democracia na sociedade. Vocês têm o poder para organizar as mulheres de todas as esferas da sociedade para que entrem em ação. Quando as mulheres de paz se unem, a guerra nunca acontece."
    Sábias palavras do Dr. Daisaku Ikeda não? Um grande abraço!

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    1. De fato, pena que essa realidade não se aplique em grande parte do mundo árabe, onde as mulheres não possuem voz e nem vez, onde não podem sequer escolher o que vestir. Torcemos pela paz e espero que ela chegue ainda no século XXI. Um abraço e obrigado por enriquecer o nosso blog

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