O Fato:
EUA: Senado abre caminho para votar sanções comerciais contra a China
O Senados dos Estados Unidos abriu caminho para votar esta semana um
projeto de lei com sanções comerciais contra a China pela manutenção da
cotação do yuan abaixo do seu valor real estar a prejudicar as
exportações americanas.
O Senado, com uma votação de 79 contra 19, aceitou esta segunda-feira
debater o projeto, que conta com o apoio de republicanos e democratas
naquela câmara, pelo que se prevê que seja aprovado até ao final da
semana.
Porém, não é ainda certo que o projeto seja debatido também na Câmara
dos Representantes, e apesar do Governo de Barak Obama concordar que o
yuan está subvalorizado, até agora não adotou sanções unilaterais contra
a China, sobretudo porque as consequências da decisão vão além do
âmbito comercial.
Fonte: SIC
Sanções dos EUA à China podem causar "guerra comercial"
O banco central chinês manifestou hoje "profundo desagrado" pela
intenção dos Estados Unidos punirem a China por alegada "manipulação
cambial", e alertou para a possibilidade de «uma guerra comercial» entre
os dois países.
O senado norte-americano pondera a imposição de
sanções comerciais à China por considerar que o yuan, a moeda chinesa,
está "artificialmente subavaliada".
A ser aprovado, o diploma "poderá afectar gravemente a reforma da política cambial da China e
provocar uma guerra comercial entre as duas economias", revelou hoje o
banco central da China num comunicado.
Ao longo dos últimos 15
anos, o yuan valorizou-se sete por cento em relação ao dólar, mas mesmo
assim este valor é considerado insuficiente pelos Estados Unidos.
Fonte: A bola. pt
A Opinião:
O confronto comercial entre China e Estados Unidos deixa o mundo em alerta, porém existe uma possibilidade de muitas nações serem privilegiadas por esse confronto comercial. Pois os preços podem ser derrubados em uma tentativa de enfraquecer o concorrente, ou ainda as alianças podem ser mais vantajosas para os países que pretenderem fazer acordos com a China ou com os EUA.
Embora muitos apontem a China como a nova potência hegemônica, não consigo enxergar dessa forma. O mundo é muito grande e complexo para ter apenas uma nação como modelo. Acredito sim na força de blocos como o G-7 ou ainda os BRICS.
É esperar e ver o que acontece.
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