Os Fatos:
Al Qaeda está perto do fim, afirma Obama
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse na quinta-feira, por ocasião do décimo aniversário da campanha militar norte-americana no Afeganistão, que a Al Qaeda está encurralada, mas que ainda há "enormes desafios" na reconstrução daquele país.
"Ao fazer Justiça com Osama bin Laden e muitos outros líderes da
Al Qaeda, estamos mais próximos do que nunca de derrotar a Al Qaeda e a
sua rede homicida", disse Obama em nota oficial.
Os EUA e seus aliados iniciaram a guerra do Afeganistão em 7 de
outubro de 2001, com a intenção de acabar com o regime islâmico do
Taliban e com sua proteção aos militantes da rede Al Qaeda, responsável
pelos atentados de 11 de setembro daquele ano em Nova York e Washington.
Bin Laden, líder do grupo islâmico, passou quase dez anos
foragido, até ser morto, em maio deste ano, por tropas especiais dos EUA
numa casa do Paquistão. Na semana passada, os EUA anunciaram que um
bombardeio teleguiado no Iêmen havia matado outro dirigente do grupo,
Anwar al Awlaki.
"Expulsamos o Taliban dos seus principais redutos, as forças
afegãs de segurança estão ficando mais fortes, e o povo afegão tem uma
nova chance de forjar o seu próprio futuro", disse Obama.
Entre os desafios que restam, ele citou a continuidade da
violência no Afeganistão, onde 1.800 militares norte-americanos já
morreram. Lamentou também o assassinato de dirigentes políticos afegãos e
a corrupção no país.
Numa entrevista coletiva na quinta-feira, Obama também criticou o
aliado Paquistão por seus vínculos com "personagens desagradáveis" -
ecoando as recentes acusações de autoridades norte-americanas segundo as
quais os serviços paquistaneses de inteligência teriam colaborado com o
grupo militante Haqqani em um ataque ocorrido em setembro contra a
embaixada dos EUA em Cabul.
O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que os EUA sofreram
reveses estratégicos no Afeganistão, mas que a meta primordial de Obama
- "perturbar, desmantelar e afinal derrotar a Al Qaeda" - está em vias
de ser alcançada.
Em entrevista na sexta-feira à BBC, o presidente afegão, Hamid
Karzai, alvo de uma recente tentativa de assassinato, admitiu que seu
governo e as forças estrangeiras não têm sido capazes de garantir a
segurança dos afegãos comuns.
Os EUA pretendem retirar 10 mil soldados do Afeganistão até o
final do ano, e outros 23 mil até meados de 2012, com a meta de
transferir totalmente o controle da segurança aos afegãos até 2014.
"Após uma década difícil, estamos encerrando de forma responsável
as guerras de hoje a partir de uma posição de força", disse Obama.
Fonte: Reuters
Ataques de braço da Al Qaeda matam seis no Iêmen
"Homens que apoiavam o Exército atacaram um prédio público em Zinjibar ocupado por membros da Al Qaeda, matando quatro, deles, incluindo um médico paquistanês", afirmou uma dessas fontes.
Dois dos agressores ficaram feridos no ataque, segundo a fonte.
Dois milicianos integrantes de um comitê popular de Loder que combate a rede terrorista morreram na explosão de outra bomba colocada por supostos membros da Al Qaeda em um posto de controle da milícia. Outros nove milicianos também ficaram feridos.
Moradores de Loder afirmaram que houve trocas de tiros entre os milicianos e supostos membros da Al Qaeda no centro da cidade, na Província de Abyane.
A principal cidade da região, Zinjibar, está em poder dos combatentes da rede terrorista desde maio deste ano.
Fonte: Agência de notícias
Um vídeo para aqueles que gostam de teorias da conspiração:
A Opinião:
Estamos diante de um presidente perdido jogando suas últimas cartadas para garantir a reeleição, eis que agora o ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 2010, Barack Obama afirma que estão vencendo a batalha contra uma superpoderosa rede terrorista, a Al-Qaeda.
Por outro lado, os atentados continuam, matando inocentes a serviço de quem não se sabe. Qual é a causa que defendem, menos ainda.
O que podemos deduzir diante dos acontecimentos é que o principal poder do mundo não é o dinheiro, muito menos as armas e sim a informação.
De posse das informações é possível manipular grandes massas e legitimar o uso das armas para assim conquistar ainda mais dinheiro.
O mundo abomina e se revolta quando assistem a um ato terrorista, mas não tem o mesmo comportamento ao ver as nações se lixando para as crianças da Somália que estão morrendo de fome e mais, essas mesmas nações bombardeiam a Líbia como paladinos da justiça num dos ataques mais covardes do atual século.
Dinheiro? Apenas para os mais ricos. Se a Grécia precisa de ajuda, lá se vão milhões de dólares para salvá-los. Mas já parou para pensar que esse mesmo dinheiro poderia salvar da morte milhares de pessoas na África?
Agora esse hipócrita, esse lobo em pele de cordeiro chamado Barack Obama, vem a público dizer que estão perto da vitória numa guerra contra o terror, justamente agora que está findando o seu governo e há a preocupação com a reeleição.
Os terroristas atacaram sim e continuam atacando no Afeganistão, no Iraque, na Líbia e onde mais for interessante. Querem legitimidade? É só chamar a CNN e vender imagens e biografias manchadas de sangue daqueles que precisam ser mortos pela paz mundial.
Querem a paz mundial? Comecem fechando as fábricas de armas. É pedir demais?
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