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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Aumenta a pobreza nos EUA


O Fato:

Número de pobres bate recorde nos EUA: 46 milhões

O número de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza nos Estados Unidos aumentou para 15,1% da população em 2010, chegando ao recorde de 46,2 milhões de pessoas. Os dados são do censo norte-americano, divulgado nesta terça-feira (13/09). É o maior contingente de pessoas abaixo da linha da pobreza dos últimos 52 anos, desde que os dados começaram a ser coletados. Em 2009, 14,3% da população norte-americana vivia abaixo da linha da pobreza.
O índice de aumento no número de pobres foi registrado pelo terceiro ano consecutivo e é o maior desde 1993. Atualmente, um em cada seis americanos vive na pobreza. Os Estados Unidos passam por um dos seus piores momentos econômicos. O governo tenta buscar meios para reduzir os impactos da crise, mas há também dificuldades políticas envolvendo as negociações.
Ontem, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu ao Congresso que aprove, o mais rápido o possível, sem postergações ou manobras, o projeto de lei que propõe medidas para a geração de empregos. O pacote prevê a criação de postos de trabalho a partir de cortes de impostos, gastos em projetos sociais e ajuda para governos locais e estaduais.
No último dia 8, Obama anunciou cortes de impostos para pequenos negócios e a classe média e o aumento da tributação sobre as grandes empresas e os mais ricos, como fundamentos da proposta de US$ 447 bilhões destinados a reativar a criação de empregos nos Estados Unidos.

Fonte: Diário Liberdade
Nota de Diário Liberdade: Uma amiga leitora estadunidense de Diário Liberdade alertou que este índice não reflete a realidade factual da pobreza nos Estados Unidos, que provavelmente este número é muito maior, dado que a medida utilizada para o cálculo é muito antiga.


A Opinião:

Outras nações aprenderam a jogar o "jogo do capitalismo" e os Estados Unidos fizeram algumas apostas erradas, continuam na frente mas a vantagem para os demais diminui a cada rodada. A crise, somada com as medidas tomadas pelo governo para elevar o teto da dívida, multiplicado pelo aumento do número de pobres no país é igual a um futuro marcado por revoltas populares. É esperar para ver.

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